A classe artística de Aurora deverá receber, nos próximos meses, um importante equipamento para o fomento das produções artísticas e culturais da cidade. Trata-se do Anfiteatro Municipal de Aurora, cujo projeto de construção será entregue hoje, à Caixa Econômica Federal em Juazeiro do Norte, pelo governo local, por meio da secretaria de Cultura.
A classe artística de Aurora deverá receber, nos próximos meses, um importante equipamento para o fomento das produções artísticas e culturais da cidade. Trata-se do Anfiteatro Municipal de Aurora, cujo projeto de construção será entregue hoje, à Caixa Econômica Federal em Juazeiro do Norte, pelo governo local, por meio da secretaria de Cultura.
A obra, que deverá custar cerca de R$ 400 mil em sua primeira fase, disporá de auditório, concha acústica e demais espaços para realização de oficinas e apresentações de artes e ofícios.
O equipamento é um antigo sonho dos artistas locais que esperam utilizá-lo objetivando a ampliação da produção artística e o reconhecimento por parte da população e demais setores da sociedade quando da apresentação de peças teatrais, danças, recitais e outras ações artísticas e culturais.
Também é visto como fundamental no processo de expansão do conhecimento cultural da sociedade e de resgate histórico junto a grupos de tradição que ainda se mantém, mesmo com dificuldades, atuantes no interior do município.
Além de teatro, o equipamento disporá ainda de auditório, cinema, concha acústica e outros espaços necessários para artes e ofícios. FOTO: DIVULGAÇÃO
Além de teatro, o equipamento disporá ainda de auditório, cinema, concha acústica e outros espaços necessários para artes e ofícios.
Difusão do entretenimento
"Esse anfiteatro será, sem dúvida, de grande importância para a classe artística do município de Aurora. A sociedade precisa desse recurso para difusão do entretenimento artístico e cultural na nossa cidade", avaliou o músico Wagner Layb.
Segundo ele, com a perspectiva da criação do equipamento, cria-se, também, a necessidade de maior discussão das demandas que o setor ainda possui no Município.
"Acredito, inclusive, que deva ser discutido com a classe artística, e com a própria sociedade, de forma justa e transparente, a melhor maneira de ser usado esse novo recurso. De modo que não só os atores, mas também músicos, poetas, coreógrafos e demais representações setoriais aproveitem do equipamento para o fomento de suas artes. A palavra-chave neste atual momento, com certeza, é diálogo", afirmou o músico.
Obra complexa
O prefeito do município, Adailton Mâcedo, informou que, por causa da complexidade da obra, o projeto sofreu atrasos.
"Infelizmente esse projeto já era para ter sido encaminhado à Caixa Econômica faz algum tempo. A complexidade desse equipamento, no entanto, acabou gerando atrasos na elaboração do projeto de engenharia. As medições para que a acústica seja perfeita, dentre outros itens, demandaram mais tempo do que o esperado. Por isso é que só agora teremos condições de apresentá-lo, na próxima quarta-feira", justificou. Para o secretário de Cultura de Aurora, José Cícero, a construção do anfiteatro marca um novo momento para o setor cultural local.
"Sem dúvida um divisor de águas. Havia muita reclamação por conta da falta de um equipamento que pudesse abrigar as diversas formas artísticas e culturais que o Município possui. Com a chegada do anfiteatro, a tendência é que nos tenhamos as condições necessárias de abrigar toda a classe artística e oferecer a população um volume maior de produções culturais. Quando pronto receberá o nome de Anfiteatro Municipal Poeta Francisco Leite Serra Azul, homenageando um dos mais importantes nomes da cultura do nosso município", observou.
Recuperação de casarão
Além da construção do equipamento, José Cícero salientou, ainda, a recuperação do antigo casarão onde o coronel Francisco Xavier de Souza, fundador do Município, residiu por alguns anos, até deixar a cidade com destino ao Crato, em 1824, onde faleceu dois anos depois.
O prédio se constitui do mais importante patrimônio histórico-arquitetônico da cidade e sua restauração é defendida pela maioria absoluta da população.
"Além da recuperação do casarão, nós também estamos defendendo o tombamento do prédio, junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), como patrimônio histórico do município, tendo em vista o modelo arquitetônico utilizado em sua construção, remontando ao período colonial, e sua importância dentro do contexto de fundação do próprio município", informou o secretário de Cultura.
O valor do investimento para recuperação completa do prédio é de R$ 300 mil, segundo informou. A verba foi adquirida por meio de uma emenda parlamentar e deverá ser repassada pela Caixa Econômica Federal, onde o projeto já se encontra para análise técnica.
"Nossa intenção é que o casarão, após reformado e tombado pelo Iphan, possa ser utilizado como espaço para funcionamento do Centro Cultural Aldemir Martins, onde serão realizadas exposições e oficinas de capacitação artística e cultural", concluiu José Cícero.
Diário do Nordeste
A classe artística de Aurora deverá receber, nos próximos meses, um importante equipamento para o fomento das produções artísticas e culturais da cidade. Trata-se do Anfiteatro Municipal de Aurora, cujo projeto de construção será entregue hoje, à Caixa Econômica Federal em Juazeiro do Norte, pelo governo local, por meio da secretaria de Cultura.
A classe artística de Aurora deverá receber, nos próximos meses, um importante equipamento para o fomento das produções artísticas e culturais da cidade. Trata-se do Anfiteatro Municipal de Aurora, cujo projeto de construção será entregue hoje, à Caixa Econômica Federal em Juazeiro do Norte, pelo governo local, por meio da secretaria de Cultura.
A obra, que deverá custar cerca de R$ 400 mil em sua primeira fase, disporá de auditório, concha acústica e demais espaços para realização de oficinas e apresentações de artes e ofícios.
O equipamento é um antigo sonho dos artistas locais que esperam utilizá-lo objetivando a ampliação da produção artística e o reconhecimento por parte da população e demais setores da sociedade quando da apresentação de peças teatrais, danças, recitais e outras ações artísticas e culturais.
Também é visto como fundamental no processo de expansão do conhecimento cultural da sociedade e de resgate histórico junto a grupos de tradição que ainda se mantém, mesmo com dificuldades, atuantes no interior do município.
Além de teatro, o equipamento disporá ainda de auditório, cinema, concha acústica e outros espaços necessários para artes e ofícios. FOTO: DIVULGAÇÃO
Além de teatro, o equipamento disporá ainda de auditório, cinema, concha acústica e outros espaços necessários para artes e ofícios.
Difusão do entretenimento
"Esse anfiteatro será, sem dúvida, de grande importância para a classe artística do município de Aurora. A sociedade precisa desse recurso para difusão do entretenimento artístico e cultural na nossa cidade", avaliou o músico Wagner Layb.
Segundo ele, com a perspectiva da criação do equipamento, cria-se, também, a necessidade de maior discussão das demandas que o setor ainda possui no Município.
"Acredito, inclusive, que deva ser discutido com a classe artística, e com a própria sociedade, de forma justa e transparente, a melhor maneira de ser usado esse novo recurso. De modo que não só os atores, mas também músicos, poetas, coreógrafos e demais representações setoriais aproveitem do equipamento para o fomento de suas artes. A palavra-chave neste atual momento, com certeza, é diálogo", afirmou o músico.
Obra complexa
O prefeito do município, Adailton Mâcedo, informou que, por causa da complexidade da obra, o projeto sofreu atrasos.
"Infelizmente esse projeto já era para ter sido encaminhado à Caixa Econômica faz algum tempo. A complexidade desse equipamento, no entanto, acabou gerando atrasos na elaboração do projeto de engenharia. As medições para que a acústica seja perfeita, dentre outros itens, demandaram mais tempo do que o esperado. Por isso é que só agora teremos condições de apresentá-lo, na próxima quarta-feira", justificou. Para o secretário de Cultura de Aurora, José Cícero, a construção do anfiteatro marca um novo momento para o setor cultural local.
"Sem dúvida um divisor de águas. Havia muita reclamação por conta da falta de um equipamento que pudesse abrigar as diversas formas artísticas e culturais que o Município possui. Com a chegada do anfiteatro, a tendência é que nos tenhamos as condições necessárias de abrigar toda a classe artística e oferecer a população um volume maior de produções culturais. Quando pronto receberá o nome de Anfiteatro Municipal Poeta Francisco Leite Serra Azul, homenageando um dos mais importantes nomes da cultura do nosso município", observou.
Recuperação de casarão
Além da construção do equipamento, José Cícero salientou, ainda, a recuperação do antigo casarão onde o coronel Francisco Xavier de Souza, fundador do Município, residiu por alguns anos, até deixar a cidade com destino ao Crato, em 1824, onde faleceu dois anos depois.
O prédio se constitui do mais importante patrimônio histórico-arquitetônico da cidade e sua restauração é defendida pela maioria absoluta da população.
"Além da recuperação do casarão, nós também estamos defendendo o tombamento do prédio, junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), como patrimônio histórico do município, tendo em vista o modelo arquitetônico utilizado em sua construção, remontando ao período colonial, e sua importância dentro do contexto de fundação do próprio município", informou o secretário de Cultura.
O valor do investimento para recuperação completa do prédio é de R$ 300 mil, segundo informou. A verba foi adquirida por meio de uma emenda parlamentar e deverá ser repassada pela Caixa Econômica Federal, onde o projeto já se encontra para análise técnica.
"Nossa intenção é que o casarão, após reformado e tombado pelo Iphan, possa ser utilizado como espaço para funcionamento do Centro Cultural Aldemir Martins, onde serão realizadas exposições e oficinas de capacitação artística e cultural", concluiu José Cícero.
Diário do Nordeste