A reunião intitulada de Alocação Negociada de Água do Açude Cachoeira contou com presença de diversas autoridades de Aurora, a exemplo, do prefeito municipal José Adailton Macedo
A Capela de Santa Rita de Cássia, situada na localidade de Agrovila, zona rural do município de Aurora, na região do cariri, sediou nesta quinta-feira, 16 de julho, um dos mais importantes, movimentados, participativos e decisivos encontros de sua história, ou seja, a operacionalização das águas do açude cachoeira, cuja vazão atual atinge os 80 litros por segundo.
A reunião intitulada de Alocação Negociada de Água do Açude Cachoeira contou com presença de diversas autoridades de Aurora e da região caririense, a exemplo, do prefeito municipal José Adailton Macedo, o Gerente Regional da Cogerh/Bacia do Salgado, Alberto Medeiros de Brito; as também representantes da Cogerh Maria Dasdores (Dorinha) e Damiana, o vice-presidente do Comitê Gestor da Bacia do Salgado, Guedes; os Secretários Municipais de José Dácio de Souza (da Agricultura), Pedro Henrique (de Juventude e Esporte) e Bernadete Gonçalves Leite (do Trabalho e Desenvolvimento Social); os Vereadores Aderlânio Macedo, Chico Henrique, Iracilda Saraiva, Osasco Gonçalves e Edisio Leite; o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Aurora, Sr. Expedito Fernandes; Representantes da Cagece local; dentre outros representantes segmentais.
Os trabalhos tiveram inicio oficialmente com a fala do prefeito municipal José Adailton Macedo, que a principio disse que ainda no ano de 2009 (Inicio de sua primeira gestão), enviou solicitação ao governo do estado concernente a construção da adutora do açude cachoeira. Disse também que na próxima segunda-feira, 20 de julho, estará participando de uma audiência com o governador do estado, Camilo Santana, oportunidade em que mais uma vez irá expor a necessidade urgente da construção da tão sonhada adutora do açude cachoeira.
Adailton pediu a união de toda população aurorense, independentemente de partido político no sentido de abraçar essa causa em benefício de toda coletividade, haja vista, estarmos tratando de um assunto que carece a colaboração e a compreensão de todos.
O Gerente Regional da Cogerh/Bacia do Salgado, Alberto Medeiros de Brito, apresentou uma série de dados técnicos detalhando a realidade do açude cachoeira, que opera neste momento com pouco mais 23% da sua capacidade de armazenamento de água, mas que em comparação a outros municípios, o açude cachoeira ainda possui um razoável volume de água.
Alberto ressaltou que o histórico dos volumes armazenados do reservatório Cachoeira apresenta uma constante decrescente, como também destacou a evolução da recarga do reservatório neste ano de 2015, que aponta dados nada animadores.
A Técnica da Cogerh, Maria Dasdores (Dorinha), explicou que a alocação de água se constitui no processo de negociação, com os atores locais (usuários, poder público e sociedade civil), sobre como será feito o uso da água e a sua distribuição ao longo do segundo semestre do ano, bem como destacou a importância da união de pessoas, construção e mudanças de atitudes.
No final do acontecimento houve a participação da população com perguntas, sugestões, e, sobretudo, a decisão final concernente a operacionalização do açude cachoeira, cuja vazão será reduzida de 80 litros por segundo, para 60 litros por segundo; medida aprovada por unanimidade.
Segundo ainda o Gerente Regional da Cogerh/Bacia do Salgado, Alberto Medeiros de Brito, a redução da vazão do reservatório para 60 litros por segundo representa a garantia de abastecimento da população da sede do município até o mês de fevereiro de 2017; enquanto se a vazão permanecesse nos mesmos 80 litros por segundo, o nosso abastecimento estaria garantido somente até o mês de outubro de 2016.
Voltando a fazer o uso da palavra, o prefeito Adailton Macedo falou a respeito do projeto Cisternas de Placas, onde o município de Aurora fôra contemplado com 2.029 cisternas, mas que infelizmente somente 1.118 famílias aceitaram a construção. Portanto, 911 cisternas deixaram de ser construídas em nosso município, simplesmente pelo fato dessas famílias se recusarem a dar a contrapartida, ou seja, a escavação do buraco para a construção da cisterna.
Vale salientar que, no inicio da reunião tivemos a participação de um grupo de alunos da Escola Estadual de Educação, Leopoldina Gonçalves Quezado, que juntamente com o professor Joelington apresentaram projeto, cujo objetivo geral é mostrar a realidade etnobiológica e hídrica que vem passando o açude cachoeira; tendo como objetivos específicos envolver toda comunidade escolar da EEEP Leopoldina Gonçalves Quezado na pesquisa; reconhecer o local de estudo; analisar os depoimentos das pessoas que vivem na comunidade cachoeirinha; coletar informações referentes as consequências positivas e negativas da barragem cachoeira; entrevistar os populares usando um questionário; tabular os dados colhidos com os questionários; produção de um mapa utilizando os dados etnobiológicos recolhidos após a realização da pesquisa.
A reunião intitulada de Alocação Negociada de Água do Açude Cachoeira contou com presença de diversas autoridades de Aurora, a exemplo, do prefeito municipal José Adailton Macedo
A Capela de Santa Rita de Cássia, situada na localidade de Agrovila, zona rural do município de Aurora, na região do cariri, sediou nesta quinta-feira, 16 de julho, um dos mais importantes, movimentados, participativos e decisivos encontros de sua história, ou seja, a operacionalização das águas do açude cachoeira, cuja vazão atual atinge os 80 litros por segundo.
A reunião intitulada de Alocação Negociada de Água do Açude Cachoeira contou com presença de diversas autoridades de Aurora e da região caririense, a exemplo, do prefeito municipal José Adailton Macedo, o Gerente Regional da Cogerh/Bacia do Salgado, Alberto Medeiros de Brito; as também representantes da Cogerh Maria Dasdores (Dorinha) e Damiana, o vice-presidente do Comitê Gestor da Bacia do Salgado, Guedes; os Secretários Municipais de José Dácio de Souza (da Agricultura), Pedro Henrique (de Juventude e Esporte) e Bernadete Gonçalves Leite (do Trabalho e Desenvolvimento Social); os Vereadores Aderlânio Macedo, Chico Henrique, Iracilda Saraiva, Osasco Gonçalves e Edisio Leite; o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Aurora, Sr. Expedito Fernandes; Representantes da Cagece local; dentre outros representantes segmentais.
Os trabalhos tiveram inicio oficialmente com a fala do prefeito municipal José Adailton Macedo, que a principio disse que ainda no ano de 2009 (Inicio de sua primeira gestão), enviou solicitação ao governo do estado concernente a construção da adutora do açude cachoeira. Disse também que na próxima segunda-feira, 20 de julho, estará participando de uma audiência com o governador do estado, Camilo Santana, oportunidade em que mais uma vez irá expor a necessidade urgente da construção da tão sonhada adutora do açude cachoeira.
Adailton pediu a união de toda população aurorense, independentemente de partido político no sentido de abraçar essa causa em benefício de toda coletividade, haja vista, estarmos tratando de um assunto que carece a colaboração e a compreensão de todos.
O Gerente Regional da Cogerh/Bacia do Salgado, Alberto Medeiros de Brito, apresentou uma série de dados técnicos detalhando a realidade do açude cachoeira, que opera neste momento com pouco mais 23% da sua capacidade de armazenamento de água, mas que em comparação a outros municípios, o açude cachoeira ainda possui um razoável volume de água.
Alberto ressaltou que o histórico dos volumes armazenados do reservatório Cachoeira apresenta uma constante decrescente, como também destacou a evolução da recarga do reservatório neste ano de 2015, que aponta dados nada animadores.
A Técnica da Cogerh, Maria Dasdores (Dorinha), explicou que a alocação de água se constitui no processo de negociação, com os atores locais (usuários, poder público e sociedade civil), sobre como será feito o uso da água e a sua distribuição ao longo do segundo semestre do ano, bem como destacou a importância da união de pessoas, construção e mudanças de atitudes.
No final do acontecimento houve a participação da população com perguntas, sugestões, e, sobretudo, a decisão final concernente a operacionalização do açude cachoeira, cuja vazão será reduzida de 80 litros por segundo, para 60 litros por segundo; medida aprovada por unanimidade.
Segundo ainda o Gerente Regional da Cogerh/Bacia do Salgado, Alberto Medeiros de Brito, a redução da vazão do reservatório para 60 litros por segundo representa a garantia de abastecimento da população da sede do município até o mês de fevereiro de 2017; enquanto se a vazão permanecesse nos mesmos 80 litros por segundo, o nosso abastecimento estaria garantido somente até o mês de outubro de 2016.
Voltando a fazer o uso da palavra, o prefeito Adailton Macedo falou a respeito do projeto Cisternas de Placas, onde o município de Aurora fôra contemplado com 2.029 cisternas, mas que infelizmente somente 1.118 famílias aceitaram a construção. Portanto, 911 cisternas deixaram de ser construídas em nosso município, simplesmente pelo fato dessas famílias se recusarem a dar a contrapartida, ou seja, a escavação do buraco para a construção da cisterna.
Vale salientar que, no inicio da reunião tivemos a participação de um grupo de alunos da Escola Estadual de Educação, Leopoldina Gonçalves Quezado, que juntamente com o professor Joelington apresentaram projeto, cujo objetivo geral é mostrar a realidade etnobiológica e hídrica que vem passando o açude cachoeira; tendo como objetivos específicos envolver toda comunidade escolar da EEEP Leopoldina Gonçalves Quezado na pesquisa; reconhecer o local de estudo; analisar os depoimentos das pessoas que vivem na comunidade cachoeirinha; coletar informações referentes as consequências positivas e negativas da barragem cachoeira; entrevistar os populares usando um questionário; tabular os dados colhidos com os questionários; produção de um mapa utilizando os dados etnobiológicos recolhidos após a realização da pesquisa.
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